Com a chegada de novas estações, é comum ouvirmos expressões como “essa virada do tempo me pegou” ou “com esse tempo doido, minha saúde sente”.
De fato, as transições sazonais não afetam apenas o clima, mas também têm impactos significativos em nosso organismo.
Alterações na temperatura, umidade e luminosidade influenciam diretamente na saúde física e mental, exigindo de cada um de nós mais atenção e cuidados específicos em cada período do ano.
Sistema Respiratório: o primeiro a sentir
Nas mudanças de estação, em especial na transição para o outono e inverno, o sistema respiratório é frequentemente o primeiro a ser afetado.
https://www.proctogastroclinica.com.br/noticias/aqui-nao-infeccao-5-cuidados-simples/A queda de temperatura e a baixa umidade do ar podem provocar o ressecamento das vias aéreas, tornando-as mais suscetíveis a infecções.
Além disso, a concentração de poluentes e alérgenos aumenta, agravando quadros de rinite, sinusite, asma e bronquite.
Sistema Imunológico: vulnerável às variações climáticas
O sistema imunológico também sofre com as mudanças sazonais.
A exposição a temperaturas mais baixas pode reduzir a eficácia das defesas do organismo, aumentando a incidência de gripes, resfriados e outras infecções virais.
Além disso, a menor exposição ao sol durante o inverno reduz a síntese de vitamina D, essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico.
Saúde Mental: influenciada pela luz solar
A diminuição da luminosidade nos meses mais frios pode afetar o humor e o bem-estar emocional.
O Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) é um tipo de depressão que ocorre em determinadas épocas do ano, geralmente no outono e inverno, devido à menor exposição à luz solar.
Entre os sintomas, podemos citar a tristeza, falta de energia, distúrbios no sono e também no apetite.
Pele e cabelos: ressecamento e sensibilidade
As mudanças de estação também impactam a saúde da pele e dos cabelos.
No inverno, o ar seco e as temperaturas mais baixas podem causar ressecamento, descamação e sensibilidade na pele. Os cabelos podem ficar opacos e quebradiços.
Já no verão, a exposição ao sol, ao cloro e à água salgada pode danificar a pele e os fios, exigindo cuidados redobrados.
Sistema Digestivo: alterações no apetite e na digestão
As estações do ano influenciam nossos hábitos alimentares.
No inverno, é comum o aumento do apetite por alimentos mais calóricos, o que pode levar ao ganho de peso e sobrecarga do sistema digestivo.
No verão, o calor pode reduzir o apetite e acelerar o metabolismo, afetando a digestão e a absorção de nutrientes.
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Doenças crônicas: necessidade de monitoramento constante
Pessoas com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, devem estar atentas às mudanças de estação.
O frio pode elevar a pressão arterial e aumentar o risco de eventos cardíacos. Já o calor excessivo pode causar desidratação e desequilíbrios eletrolíticos, afetando o controle glicêmico e a função renal.
Adaptação do organismo: importância da prevenção
O corpo humano possui mecanismos de adaptação às mudanças climáticas, mas esses processos podem ser lentos e variam de pessoa para pessoa.
Por isso, é fundamental adotar medidas preventivas, como manter uma alimentação equilibrada, hidratar-se adequadamente, praticar atividades físicas e ajustar a rotina de cuidados com a saúde conforme a estação.
As mudanças de estação são inevitáveis e fazem parte do ciclo natural da vida. No entanto, seus impactos na saúde não devem ser subestimados.
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Estar atento aos sinais do corpo e adaptar os cuidados de acordo com as necessidades de cada período do ano é essencial para manter o bem-estar físico e mental.
Se você percebe alterações em sua saúde com a virada do tempo, não hesite em procurar orientação médica.
A prevenção e o acompanhamento profissional são aliados importantes para atravessar as estações com saúde e qualidade de vida.
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